Papa chega ao brasil para a cidade do rio de janeiro nesta segunda feira e surpriende fieis





Os correspondentes Ilze Scamparini e Maurizio Della Costanza viajaram no avião da comitiva do Papa. Durante mais de uma hora, Francisco conversou com os jornalistas, e até brincou com os brasileiros.
Sessenta e nove jornalista foram os primeiros a embarcar no Airbus 330. O Papa, sempre último à subir as escadas do avião, parecia sereno para debutar como Papa na sua America Latina. Quase duas horas depois da decolagem, ele chegou à classe econômica, acompanhado do porta-voz do Vaticano, padre Federico Lombardi. 
A mais antiga repórter a frequentar os voos Papais foi a escolhida para dar as boas vindas em nome dos jornalistas.
“Sabemos pelos seus amigos argentinos que nós não somos os santos da sua devoção”, disse a mexicana. E padre Lombardi o trouxe para a jaula dos leões.        
O Papa se descontraiu. Ganhou uma Virgem de Guadalupe. Tomou o microfone e comentou em tom divertido. “Ouvi coisas entranhas”, disse ele. Mas recuperou a seriedade. “Eu não dou entrevista. Não posso. Para mim é um pouco cansativo”, explicou Francisco.
O Papa declarou o que quer encontrar no Rio de Janeiro: os jovens no seu meio social, não apenas isolados como grupo. E surpreendeu ao afirmar que os jovens são o futuro, porque têm a força, mas não apenas ele. O outro extremo da vida também é o futuro. “Um povo só tem futuro se considera da mesma maneira os jovens e os idosos, que possuem a sabedoria da vida, da história, da pátria e da família”, disse o Papa. “Penso que fazemos uma injustiça com os velhos porque os deixamos de lado”, completou. 
Referindo-se à crise mundial, o Papa observou que leu na semana passada informações sobre o desemprego entre os jovens. “Corremos o risco de ver uma inteira geração que não teve trabalho”, disse Francisco. “A mesma cultura que abandona os velhos agora esta fazendo isso com a juventude”, destacou.
O Papa pediu uma cultura de inclusão, em que todos tenham lugar na sociedade. Falando diretamente aos jornalistas, voltou a sorrir. “Agradeço muito aos santos. Não da minha devoção e aos leões não muito ferozes hoje”, disse ele.
O padre Lombardi anunciou que o Papa queria conhecer cada um dos presentes. Alguns pediram a bênção ao sumo pontífice. Um vaticanista contou que também é filho de imigrantes, como o Papa. Provocado, repetiu a máxima já usada por joao paulo II, de que Deus é brasileiro.      
                           
“O Papa tinha que ser argentino, porque os brasileiros já têm Deus”, brincou. Para a correpondente Ilze Scamparini, o Papa Francisco falou que apesar das suas origens italianas, possui apenas o passaporte argentino.
E quando eu disse a ele que ele estava indo ao Brasil em um momento delicado, mas talvez oportuno, o Papa concordou. “Vou com o coração”, afirmou. E muito expressivo declarou o seu afeto: “Eu gosto muito dos brasileiros”.
O papa  passou um pouco mais de uma hora no fundo do avião, com os jornalistas e depois voltou para a sua cadeira na primeira classe. Ele trouxe uma comitiva de 29 pessoas, entre elas o brasileiro com o cargo mais alto na Cúria Romana. Em uma conversa a bordo, o Cardeal falou da necessidade de transparência, na Igreja e na política.
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