Nikei brasileira ganha na justiça durante 1 ano e 1 mes separado da familia

COMUNIDADE







Postado em: 21/07/2013

“Se temos um sonho, não podemos desistir”


OSNY ARASHIRO/ALTERNATIVA
Após mais de um ano separados, Giullyane Futenma reencontra o marido no Japão e fala do visto de permanência que obteve sob ação judicial

HAMAMATSU – A brasileira Giullyane Futenma, 21, que obteve o certificado de elegibilidade para retornar ao Japão, mediante intervenção de um advogado, chegou a Hamamatsu (Shizuoka), no dia 12. Ela desembarcou no Aeroporto de Kansai e viajou até a Estação de Nagóia, onde chegou por volta das 22h para reencontrar com o marido Lucas Futenma, que a aguardava ansioso.
“Fiquei muito feliz, nem estava acreditando”, diz o marido Lucas Futenma. “Nos abraçamos, nos beijamos, choramos um pouquinho; ficamos um ano e um mês separados, só falando por skype ou viber”, conta Giully. Oficialmente, ela é a primeira brasileira a retornar ao Japão, após receber o Auxílio Financeiro de Retorno ao País de Origem, concedido pelo governo do Japão em 2009.
O marido Lucas havia retornado a Hamamatsu há cerca de um ano e desde então ficou separado da esposa Gyullyane. Eles se conheceram quando residiam em Hamamatsu. Em 2009 retornaram com a família ao Brasil através do Auxílio que oferecia 300 mil ienes para o requerente e 200 mil ienes para cada dependente.
Porém, Lucas e seu irmão retornaram com recursos próprios, e dessa forma, continuaram habilitados a voltarem ao Japão. Mas Gyullyane era menor de idade e retornou como “dependente”, beneficiada pelo auxílio. No Brasil, Lucas e Gyullyane se casaram e a qualificação dela modificou. Gyullyane é nikkey de quarta geração, mas com o matrimônio, passou a ser “esposa de nikkei de terceira geração”. Foi nesse item que a Imigração de Nagóia e Hamamatsu não prestaram atenção e reconheceram o erro, ao negarem o certificado de elegibilidade a Gyullyane.
Em fevereiro, Lucas procurou o advogado Takagai e a audiência no Tribunal estava marcada para o dia 13 de junho, porém, uma semana antes, a Imigração de Nagóia e a divisão de Hamamatsu chamaram Lucas para explicar que o visto estava concedido e pediram desculpas pelo transtorno.
Lucas aconselha a jamais desistir de seus objetivos: “pra gente conseguir, tem que correr atrás, pois se temos um sonho, não podemos desistir; muita gente quer voltar ao Japão, mas só fala e não age”.
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