Os japoneses se acha 100% perfeito,, quando eles erra se suicida


Suicídio de pesquisador choca o Japão

Yoshiki Sasai esteve envolvido em um estudo sobre células-tronco que depois foi considerado fraudulento

REUTERS

Kobe - Um pesquisador japonês que participou de um projeto sobre células-tronco considerando fraudulento cometeu suicídio na manhã de terça-feira, em Kobe (Hyogo), depois de meses de estresse e exaustão. O caso chocou o Japão porque ele era um cientista renomado.

Yoshiki Sasai, 52, co-autor da uma pesquisa de alto nível que prometia oferecer uma maneira simples para substituir as células danificadas em pessoas doentes ou machucadas, foi encontrado com uma corda no pescoço no Instituto Riken, onde atuava como vice-diretor.

"É muito lamentável que isso tenha acontecido", disse o porta-voz do governo e chefe de gabinete Yoshihide Suga. "Sasai contribuiu muito no campo da biologia e do desenvolvimento e foi um pesquisador de renome internacional."

O cientista "parecia completamente exausto" em sua última conversa por telefone por volta de maio ou junho, disse o porta-voz do Riken, Satoru Kagaya, em entrevista coletiva.

Como vice-diretor do Riken, um Centro de Biologia e Desenvolvimento, Sasai supervisionou o trabalho da pesquisadora Haruko Obokata, que impressionou o mundo científico quando a descoberta foi publicada na revista britânica Nature, em janeiro.

Em junho, porém, a revista fez uma retratação devido a "vários erros críticos".

A pesquisa foi posteriormente investigada pelo Riken, que "categorizou alguns dos erros como má conduta", afirmou a Nature.

O trabalho detalhou maneiras simples para reprogramar células animais maduras de volta a um estado semelhante ao embrionário, permitindo-lhes gerar muitos tipos diferentes de células.

Os resultados aparentemente ofereciam a promessa de que células humanas poderiam no futuro, de forma simples e barata, ser reprogramadas como células embrionárias. O método foi batizado como Aquisição de Pluripotência Desencadeada por Estímulo, ou células STAP, na sigla em inglês.

Haruko inicialmente defendeu com firmeza o seu trabalho diante de sérios questionamentos e críticas, mas concordou em anular os artigos.

A Nature confirmou a retratação, dizendo que "vários erros prejudicam a credibilidade do estudo como um todo".

"A tecnologia STAP, de fato, parecia boa demais para ser verdade", disse Dusko Ilic, professor de ciência de células-tronco no Kings College de Londres. "Eu esperava que Haruko Obokata iria no final provar que todos os seus opositores estavam errados. Infelizmente, ela não o fez."

Sasai deixou cinco bilhetes de suicídio, incluindo um para Haruko. O vice-diretor do Riken disse que ela não tem culpa e que deve prosseguir nas pesquisas sobre células-tronco.

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