Veja esta materia como o vai e vem dos brasileiros pro japao

Postado em: 09/07/2013

Caso ¥300 mil: japoneses criticam visto

Enquete mostra que 90% não concordam com o caso de uma brasileira que obteve o direito de voltar ao Japão



Postado em: 09/07/2013

Caso ¥300 mil: japoneses criticam visto

Enquete mostra que 90% não concordam com o caso de uma brasileira que obteve o direito de voltar ao Japão

REDAÇÃO

Hamamatsu - Uma enquete da entidade Minority Youth Japan (MYJ) mostra que cerca de 90 por cento dos entrevistados não concordam com o caso de uma brasileira que moveu um processo para exigir a concessão do visto depois dela ter retornado ao Brasil com a ajuda de ¥300 mil solicitada pelos pais, segundo o jornal Chunichi.
A MYJ apoiou o processo de Giullyane Futenma, 21, que conseguiu o visto no final de maio. Ela queria voltar ao Japão para viver juntamente com o marido Lucas Futenma, 22, que mora em Hamamatsu (Shizuoka).
Apesar da enquete ser online, sem haver identificação da nacionalidade, a MYJ acredita que a grande maioria dos entrevistados é formada por japoneses, informou o Chunichi.
Das 130 respostas colhidas no período de 5 de junho a 4 de julho, 116 não concordaram com o processo da brasileira. A enquete ainda está disponível no site da entidade: minorityyouthjapan.jp.
Segundo o Chunichi, há comentários, todos em japonês, que criticam e generalizam a comunidade brasileira no Japão. "É óbvio que não se deve permitir a reentrada de estrangeiros parasitas", disse um dos entrevistados. "É uma raça cheia de criminosos", afirmava outro participante da enquete.
Na época em que o governo japonês criou essa ajuda para que os estrangeiros desempregados pudessem retornar ao país de origem, no auge da crise financeira iniciada em 2008, uma das condições era de que o beneficiado não poderia voltar ao Japão por pelo menos três anos. No entanto, já se passaram quatro anos e as autoridades não se posicionaram oficialmente a respeito.
No mês passado, durante o simpósio "Uma Reflexão sobre o Nikkeyjin Desempregado e a Ajuda de Retorno", o advogado Ryo Takagai, que deu entrada com a ação judicial, disse que “esse caso da Giullyane é uma exceção e não significa que os outros brasileiros que receberam a ajuda de retorno também tem o direito ao visto, pois cada caso deve ser analisado isoladamente”.
Os pais de Giullyane perderam o emprego em 2009 e solicitaram a ajuda de ¥300 mil para retornar ao Brasil, levando toda a família. Na época, ela tinha 17 anos de idade.
A jovem se casou com Lucas no Brasil. Ele, que não usou a ajuda financeira, decidiu voltar ao Japão para trabalhar, mas a Imigração japonesa negou o visto para a esposa. Desde então, o casal buscou meios legais para reverter a situação.
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O advogado Ryo Takagai (em pé) fala durante o simpósio "Uma Reflexão sobre o Nikkeyjin Desempregado e a Ajuda de Retorno", em Hamamatsu
Osny Arashiro/Alternativa
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